Título do Artigo: QUEM NÃO FOR .com (Maurício Werner)

QUEM NÃO FOR .com, NA INDUSTRIA DO TURISMO, SERÁ PONTO MORTO

Com o crescimento tecnológico, como em qualquer outro setor industrial, o turismo também inovou, democratizou-se e tornou-se essencialmente participativo a partir das ferramentas da tecnologia da informação. No Brasil, país de vocação turística importante atraiu e ocupou o lugar de um forte segmento empresarial.

Esse tema estruturou-se no seio do Trade Turístico e de suas diferentes entidades de classe, com tendências especificas sem, necessariamente, limitar-se ao domínio da técnica, mas veio para favorecer soluções, cujos registros das atividades abrangem desde aspectos jurídicos, organizacionais, ate financiamentos e projetos. Tudo se faz viável na obtenção de dados detalhados de cada situação, no momento em queprecisamos tê-los à disposição.

A inovação tecnológica intervém agora em, pelo menos, dois níveis. Em primeiro lugar no que eu chamaria da inovação do cotidiano, esta que visa o curto prazo entre o desejo e a realidade do novo consumidor; em segundo lugar a tecnologia da informação ensejou a troca das práticas de modo a implementar-se resultados positivos nos negócios.

A magia da comercialização jamais dispensaria a atuação eficaz, flexível e simpática do elemento humano. Não há máquina perfeita sem a interatividade concreta entre as pessoas, nesse mundo interconectado. Entretanto, se nos mantivermos conectados contaremos com incalculáveis ferramentas para nossas empreitadas. É frente à tela de um computador que, em poucas horas, podemos intervir rapidamente e ganhar tempo na otimização dos negócios. Afinal de contas tempo é dinheiro.

Como a linguagem globalizada da informática exibe um caleidoscópio de opções há que estarmos permanentemente à escuta de um público cada vez mais informado, exigente e conhecedor de seus direitos.

Lá se foi aquele turismo de detrás do balcão onde o agente de viagens era apenas um tirador de pedidos. Atualmente não se concebe a venda de quaisquer produtos turísticos que não façam uso da web para viabilidade do negócio. Um agente de viagens atual submete-se a orientação de treinamentos mercadológicos, conhecimentos geográficos e sobretudo diferencial no atendimento para que possa desempenhar com maestria sua função.

O turismo cresceu a passos largos em inteligência, qualidade, dinamismo e, o que é melhor, em tempo real.

Empresas de turismo lucrativas não se constituem, forçosamente, de vultuosas estruturas para tornarem-se visíveis como negócio. Desfrutam de amplos recursos virtuais de inserção no mundo global, extremamente competitivo onde “quem não for o maior, terá que ser o melhor e mais rápido”. Mais importante do que a velocidade será a direção que as empresas tomarem.

O turismo se desenvolve hoje como construção estável, durável, sem necessariamente limitar o tema ao domínio da técnica fria. Ele é e não pode prescindir do que chamo “PEOPLEWARE”, além de utilizar-se das ferramentas disponíveis, isto é, dos hardware e do software para contactar e bem servir o consumidor do século XXI.

A tecnologia da informação aplicada ao turismo favoreceu-lhe a competitividade possibilitando a redução de custos e segundo o Comandante Rolim, “Nada substitui o lucro”. Uma empresa de turismo pode estar sintetizada num programa atualizado em planejamento e estratégia, inclusive e tornar-se um negócio rentável. A Internet na atividade turística como em outras mais deixou de ser simplesmente um meio e passou a ser um fim.

Recruta-se e emprega-se pela Internet; através dela promovem-se e realizam-se cursos de capacitação e especialização em diversos setores, com o objetivo de manter o Trade Turístico capacitado nas mais diferentes funções que pretendam exercer.

Mutualizam-se os orçamentos estabelecendo uma relação dupla e simultânea que supõe uma troca de ações e reações entre o prestador de serviços e o cliente.

A criatividade na industria do turismo é estimulada via Internet pois está inscrita num ciclo que da ritmo à elaboração, à validação e à apresentação de diversos e convidativos pacotes turísticos.

Os projetos se difundem “empacotados” permitindo ao consumidor recorrer a todos eles na pesquisa e aquisição do que melhor lhe convier (verdadeiros leilões).

Quem vai buscar turismo trabalha com ferramentas de simulação, pesquisa o mercado cuja procura individual equivalera à uma oferta pontual.

Nós do turismo estamos sendo vetores dessa interconectividade entre pessoas de todos os cantos. A demanda vem desse intercâmbio dando sentido ao nosso projeto maior que é o de movimentar lazer e negócios de qualidade e abrir caminhos para outros prazeres turísticos. Estamosa um “click” de qualquer lugar do mundo.

Não cabe mais no século em que vivemos, o turismo amador. Ele precisa ser .com, essa ponte mais do que isso, essa passarela onde desfilam novos desafios.

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