Tuiuiu de casaco


Aqui faz friiiooo moço do céu! Quem pensa que a região pantaneira é só calor o ano inteiro se engana. Nos meses de inverno temos de 10 a 15 dias de frio, dias que até o tuiuiu veste casaco. É claro que a sensação térmica influencia, pois o Pantanal é um campo aberto, quando o vento frio vem, ele não encontra barreira para segura-lo. Tem outro detalhe, nós da região estamos acostumados com o calor e nossas casas são adaptadas para este clima e quando esfria, esfria demais! Com o frio, tudo aqui fica mais difícil, começando em acordar de madrugada para ordenhar, a lida no campo também é influenciada pelo frio, usar capa ou até mesmo o poncho ou pala como é conhecido por aqui no qual é uso obrigatório dos pantaneiros também é um problema no campo, tem cavalo que estranha quando o peão usa e pode até causar um acidente. Para laçar uma res também fica mais difícil no tempo do frio, machuca quando o laço corre entre as mãos e além do dia escurecer mais cedo. Definitavamente nós da região pantaneira preferimos o calor, mesmo sendo aquele calorsinho de 40°C na sombra.



É meus amigos, quem diz que não faz frio no Pantanal?




Estrada Pantaneira

Sabemos da importância da boa estrada, mas o pantanal é sem... aliás quase sem, talvez aí seja uma das paixões que despertam a vinda de aventureiros para cá e uma das razões da conservação desse bioma de suma importância. Apesar de que muitas pessoas preferem mais conforto e fácil acesso, não podemos esquecer que no meio do Pantanal são poucas estradas cascalhadas. Quando chove alaga tudo, fica mais difícil de receber turistas. Conheço pousadas que literalmente fecham na época da cheia, nessa época por ser de difícil acesso encaresse ainda mais o pacote, pois além do valor da hospedagem terá que acrescentar o transporte de avião até a pousada. E não compensa financeiramente atender apenas um ou dois casais que se arriscam chegar até lá. Com isso as pousadas em outras localidades apesar de não estar no meio do Pantanal recebem mais fluxo de turistas e normalmente fazendo combinado com Bonito que aliás, é maravilhoso e compensa o investimento.


Vai indo aí...que vou daqui.

Foto: Eduardo Justiniano

Ufos aqui no Pantanal?

Com toda certeza SIM. De alguns anos pra cá percebo que é mais frequente os hóspedes perguntarem sobre esse assunto. Perguntam se já avistamos luzes no céu, se já percebemos algo luminoso que não seja avião ou coisa parecida. Pesquisando esse assunto, encontrei um livro com o seguinte tema "Ufos no Pantanal". Pois é, isso já vem acontecendo há muito tempo é muito mais antigo do que a gente pensa. Nós que trabalhamos diretamente com turismo temos que estar atentos para a mudança do mercado, quem sabe não está aí uma das alternativas para atrair mais turistas para cá? Só lembrando que Corginho que é vizinho do Pantanal Sul já tem algo parecido e recebe gente do mundo inteiro o ano todo.

Paz e fraternidade!

Nhecolândia... Você conhece? Então venha conhecer!

Para se entender melhor a história da colonização na região da Nhecolândia, temos que fazer uma viajem no tempo mais exatamente, no século XIX. Em 1845 casam-se em Poconé, MT, Joaquim José Gomes da Silva e Maria da Glória Pereira Leite, ela filha dos proprietários da rica Fazenda Jacobina, ele apesar de ser seu primo, era pobre e filho do pároco da fazenda, o padre Gomes.

Dois anos após o casamento o casal muda-se para Corumbá, MS, onde fundam a Fazenda Piraputangas, com muitos escravos, várias casas de telhas, alambique, plantações e criação de gado. Joaquim José Gomes da Silva recebe em 1862 o titulo de Barão de Vila Maria. Em 1864 tem início a Guerra do Paraguai e a invasão de Corumbá e região, sendo as fazendas saqueadas e destruídas pelos paraguaios.
O Barão de Vila Maria tentou resistir à invasão paraguaia com pedido de munição e armas e enviando 12 escravos alforriados e dois de seus filhos para o exército, sendo que um foi morto pelo inimigo. Sendo a tentativa inútil partiu junto com a família para o Rio de Janeiro, com intenção de avisar o Imperador D. Pedro II sobre a invasão. Após o término da guerra o barão retorna do Rio de Janeiro e encontra suas fazendas saqueadas, começando então seu declínio financeiro. Em 1876 a bordo do navio Madeira o barão morre aos 51 anos. Dois anos após sua morte, seu filho Joaquim Eugênio Gomes da Silva, o Nheco, casa-se na Vila de Nossa Senhora do Livramento, MT, com Maria Mercedes Leite de Barros e volta para Corumbá com propósito de recuperar os direitos sobre o que restou da herança do barão. Após sua chegada em Corumbá, Nheco constata que as únicas terras de seu pai que sobraram, após o pagamento das dívidas, foram as terras da Fazenda Firme.

Nheco contrata alguns bugres conhecedores da região e parte com sua família para localizar o local exato da Fazenda Firme, que fora destruída pelos paraguaios durante a guerra, era o ano de 1880. Após quatro dias de viajem o grupo chega ao local, tudo estava destruído. Começou então um período de muito trabalho e sacrifícios. Com o passar dos anos foram chegando à Fazenda Firme os parentes de Nheco e Maria Mercedes. Em 1885 João Batista de Barros (Janjão), irmão de Maria Mercedes muda-se para a fazenda.

Nos anos seguintes vieram os outros irmãos que haviam ficado em Livramento, MT. Em 1894 chega José de Barros (Jejé) e em 1895 foi a vez de Gabriel Patrício de Barros (Bié). Os anos se passavam e mais parentes dos Barros e dos Gomes da Silva, chegavam para ajudar Nheco a desbravar os campos da região que foi batizada em sua homenagem: NHECOLÂNDIA. Em 1921, Antonio Luiz de Barros, filho de Bié, adquire com a ajuda dos filhos as terras da Fazenda Pouso Alto, no centro da Nhecolândia.

Com o falecimento de Antonio Luíz suas terras são divididas para os oito filhos, cinco homens e três mulheres. A sede da Fazenda Pouso Alto passa a pertencer a Paulino Luíz de Barros e o restante da área deu origem às fazendas: Baía dos Patos, Horizonte e Santa Bárbara. Atualmente a Fazenda Pouso Alto pertence ao filho caçula de Paulino Luiz de Barros, Nildo José de Barros. A construção da pousada, foi uma iniciativa de dois filhos de Nildo, Fernando e Reginaldo, que acreditando no potencial existente na fazenda investiram na reforma de duas casas de funcionários que não eram mais usadas, nascendo assim a POUSADA MANGABAL. Fernando Luíz Lima de Barros.

"A ocupação dessa área nem de longe se assemelha à corrida desenfreada de lutas por apossamentos, frequentes na história das colonizações. Ela foi feita em um ordenado processo, firme e persistente, e, na maioria absoluta das vezes, a titulação das terras antecedia as posses. Como me referi na apresentação dessa gente, não houve aqui um único tiro por questões de terra. Mesmo disputa cartorária ou judicial de importância, se houve, não deixou notícia. Tudo se fez com íntima cooperação , respeito e ajuda mútua entre todos. Unia-os a mesma origem, o mesmo espírito, os mesmos princípios, a mesma cultura, traços que buscamos identificar nesse clã que chamamos "nossa gente" do Livramento." Leite de Barros, Abílio "Gente Pantaneira", pag.93

Olha o passarinho!!

Eitâ, quem diria que íamos receber aqui no Pantanal/MS pessoas do mundo inteiro ávida por observar aves. Recentemente conversando com uns dos peões da fazenda, ele comentou se fosse a 15 anos atrás muitos de nós íamos sair dando risada dessa prosa, pois gastar um dinheirão só pra ver passarinho? É. De fato as coisas mudam, já é uma prática comum na Europa e nos Estados Unidos praticar o birdwatching ou twitcher como os ingleses o chamam. No qual o objetivo é justamente observar a ave e com isso fazer a sua própria lista. Aqui no Pantanal/MS são poucas as pousadas que ainda não possuem sua própria lista de aves. É um público crescente a cada ano e mesmo para quem não tem pousada na região do Pantanal já está se interessando por esses clientes, a maioria são estrangeiros, permancem cerca de 03 noites, é um cliente diferente no qual o objetivo é avistar e fotografar aves. A princípio parece fácil, mas eles tem horários diferentes de um público comum, pois saem de madrugada antes do sol nascer e param suas atividades às 10h e só retornam ao campo a partir das 15h. Sempre carregam consigo o binóculo, uma boa camêra de fotografia, um guia de campo, um lápis e um cadeno para anotações. Infelizmente ainda são poucos brasileiros que procuram praticar o birdwatching, ainda não caiu a ficha da preservação e observação desses pequenos seres que todos os dias nos alegram com seus cantos!


Acorda BRASIL!!


Cavalo dos Pantaneiros

A origem do cavalo pantaneiro é incerta. Ele se formou a cerca de 400 anos a partir de cavalos de vários tipos que escaparam de suas fazendas e viviam em estado selvagem pelo pantanal. Hoje ele é considerado uma raça. De pequena estatura, o cavalo pantaneiro é muito resistente e consegue sobreviver a coisas que nenhuma outra raça de cavalos consegue, como viver seis meses dentro da água, pastando capim submerso. Outra característica fantástica do animal é que seu casco não amolece embaixo da água, ao contrário de outras raças. De índole mansa, o cavalo pantaneiro tem grande importância econômica e social, e é imprescindível em trabalhos de gado e no transporte das boiadas, tanto no Pantanal como no entorno. Atualmente vem sendo usado em provas de laço, apartação, de rédeas, em cavalgadas e enduros.


Fonte: Pousada Mangabal
Foto: Rico

O pôr-do-sol pantaneiro


Como já dizia o poeta "as feias que me perdoe, mas beleza é fundamental".
Vcs já perceberam na beleza e na riqueza de cores do nosso pôr-do-sol? É MARAVILHOSO, para quem já viu não se esquece jamais. Eu não sei explicar, mas que é lindo é. Uma vez estava mostrando as minha fotos do Pantanal para uma turista e ela resumiu numa frase que achei genial "aqui é fácil de tirar fotografia, é só mirar e apertar o botão e pronto, a foto sai belíssima" de fato é assim mesmo. O Pantanal é afamado pelo mundo a fora pela sua diversidade de vida selvagem e também pela beleza do nosso pôr-do-sol. Se vc gosta de ver e apreciar o fim do dia, venha pra cá, com certeza vc não irá se arrepender e vai presenciar algo que só se encontra por essas bandas...

Vamos tocando em frente...

Jornalistas europeus levam boa imagem do agronegócio e do Turismo Rural do MS


CAMPO GRANDE/MS - O grupo de jornalistas europeus, que passou quatro dias no Mato Grosso do Sul (de 05 a 08 de maio), já retornou aos seus países levando informações e impressões que podem reverter, em parte, a imagem deturpada, sobretudo da pecuária brasileira no velho continente. Na última etapa da visita, os jornalistas – originários da França, Inglaterra e Irlanda - passaram por Miranda e Aquidauana e visitaram as fazendas conjugadas Cacimba de Pedra-Reino Selvagem, onde puderam constatar o processo de diversificação produtiva que está sendo aplicado nas propriedades sul-mato-grossenses.

Os jornalistas Luc Vernet (Europolitics), Lionel Changeur (Agence Europe), Andrew Buglass (The Scotsman), Robert Metcalfe (Richmond Towers) e Sean MacConnell (The Irish Times) mantiveram contato direto com a administração da propriedade. Com isso, puderam conferir, simultaneamente, as atividades de pecuária bovina (duas mil cabeças), Turismo rural (pousada com 12 apartamentos, parque aquático, restaurante, receptivo, etc.), criação de Jacaré-do-Pantanal Precoce (12 mil cabeças – comércio de carne e couro) e atividade eco científica e cultural, através no Núcleo de Cultura Rural Pantaneiro, implantado no final do ano passado.

Além da diversificação de atividades na propriedade o que mais chamou a atenção dos jornalistas foi o processo utilizado para a criação sustentável do Jacaré-do-Pantanal e o grau de desenvolvimento genético atingido, que permite o abate do animal a partir de 12 meses de idade. A Cacimba de Pedra-Reino Selvagem é a única unidade rural no mundo que hoje cria Jacaré-do-Pantanal Precoce.

Durante a visita ao Centro de Reprodução de Jacarés da Cacimba de Pedra-Reino Selvagem, os jornalistas fotografaram os machos e fêmeas matrizes e foram unânimes em comentar que apenas tinham visto animais como aqueles “pelo cinema e pela televisão”.

Na visita ao “berçário” e células de recria – onde ficam as 12 mil cabeças em cultivo – os jornalistas puderam segurar filhotes com uma semana de idade e até jacarés com idade e peso próximos para abate. Também ficaram surpresos com a informação de que se aproveita toda a carne do jacaré precoce e não apenas a carne da cauda.

É utilizado gastronomicamente praticamente tudo do animal (exceto couro e cabeça): as patas, coxas e sobrecoxas são utilizadas em ensopados e frituras. Das partes dorsal e ventral são retirados dois filés. A “barrigada” é utilizada para fazer “iscas de jacarés”, tradicional tira-gosto na fazenda. “Além dos grandes filés da cauda outro, menor, também é retirado do pescoço do animal”, avisa Gerson Zahdi, proprietário da fazenda.

Tudo isso foi conferido durante almoço. Os jornalistas provaram quatro tipos diferentes de pratos à base de carne de jacaré: o jacaré frito (aperitivo), o jacaré grelhado, o jacaré ao molho de laranja com rúcula e o jacaré ao molho de ervas, preparado na hora por Zahdi.

Durante a visita ao Mato Grosso do Sul, o jornalista irlandês Sean MacConnell (The Irish Times) confessou que seu país terá de rever os conceitos sobre a pecuária e o agronegócio brasileiros. No ano passado, dois jornalistas da Irlanda teriam visitado a fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e relatado a parlamentares europeus sobre deficiências sanitárias e de rastreabilidade da pecuária brasileira.

A visita dos jornalistas europeus ao Mato Grosso do Sul fez parte do Projeto Imagem, uma ação do Conselho Extraordinário de Relações Nacionais e Internacionais (Conex/MS) junto com a Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur/MS). Os profissionais da imprensa européia foram acompanhados também por técnicos da ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne.


Ariosto Mesquita Duarte
Jornalista, Pós-graduado em Marketing e Mestre em Produção e Gestão Agroindustrial
DRT/MG 3474
(67) 3341-7792
(67) 9906-1859

Alerta!!


Precisamos fazer algo para diminuir a mortalidade dos animais na pista da Br 262, entre as cidades de Aquiduana, passando por Miranda e chegando a Corumbá. É incrível como toda semana tem animais mortos e alguns deles na lista de extinção, é o caso do tamanduá bandeira e o tamanduá mirim. Tem também tatu, capivara, lobinho e serpentes. Sabemos que não será fácil, mas até onde?
Exite algum projeto? Ou vamos deixar diminuir ainda mais a fauna da região pantaneira?

Ajude a preservar o nosso Pantanal!

Como é viver e trabalhar num lugar assim?

Sempre me perguntam como é trabalhar e morar na natureza. E eu sempre respondo que trabalhar e morar no Pantanal não é fácil, pois a pessoa tem realmente que amar o lugar, pois temos aqui adversidades que muitas pessoas da cidade com toda certeza não tem e não aguentaria passar, citamos algumas delas, mosquitos, enchente, calor e humidade ao mesmo tempo, as vezes um pouco de solidão e monotonia, não temos vizinhos, aliás temos sim, mas ficam muito distante de nós, mas apesar de tudo isso, sou a favor de morar e trabalhar no PANTANAL, temos muito mais coisas boas do que coisas ruins, temos contato direto com a vida selvagem, a humildade e simplicidade do povo, a comida de fazenda, pessoas do mundo inteiro vem ao Pantanal para conhecer, fazer estudos ou reencontrar velhos amigos, rios para pescar, segurança, temos um respeito pelo ser humano, pois aqui no Pantanal Sul não importa quem é você, se você tem muito ou pouco dinheiro, não importamos com qual carro você tem ou até mesmo se tem ou não estudo. Aqui no Pantanal você volta a ser gente, ser ser humano e independente de onde venha. Pois o pantaneiro é acolhedor, bom de prosa, faz questão de receber bem, mesmo com o seu jeito simples de ser e enfrentanto todas as adversidades que o nosso Pantanal tem.

Viver e trabalhar no PANTANAL SUL é uma dádiva!

Depoimento de quem veio ao Pantanal Sul e Bonito

Chegue através da GOL, um jatinho seguro, e experimente um almoço no Comitiva Pantaneira ou Forno de lenha, em Campo Grande. Alugue um carro mas cheque se o ar condicionado funciona. Depois tome a estrada para Sidrolandia e faça os passeios de Ecoturismo em Bonito, as famosas grutas do lago Azul e as grutas de São Miguel onde de certo, você se sentirá como um Indiana Jones, atravessando aquelas pontes de madeira não exatamente soltas no ar, mas bem seguras por cabos de aço, os mesmos que seguram o bondinho do Pão de Açúcar. Não se grile, um bichinho sempre dá as caras, uma arara, um veadinho pantaneiro, até uma sucuri, uma seriema que fica rodopiando na frente do seu carro ( ela não faz idéia que pode voar ou que pode sair da frente do carro indo para os lados ).
Faça passeios em aquários naturais que são os rios como o Rio SUCURI, fazenda onde você primeiro almoça, vá até a Praia ( sim, uma praia!!! ) no Balneário da Praia da Figueira, onde o marco maior é uma figueira gigantesca, onde a copa cobre todo o espaço de uma pracinha, você jamais terá visto copa de árvore maior!!! Com o carro tipo Flex, que aceita gasolina ou álcool, de preferência FIAT, GOL, desde que 1.6, menor que isso não aceite, porque quanto mais possante para aquelas bandas melhor.
Período acima das cheias de Novembro a Fevereiro, ou seja, à partir de maio a outubro é o momento mais indicado para você mergulhar em cidades como MIRANDA, AQUIDAUANA, e chegar até Corumbá, que faz fronteira com a Bolívia, onde você experimenta passeios de chalana, ou de barco a motor, só que cuidado se bater com um jacaré, ele não vai gostar e vai te esperar na margem de boca aberta... Uma vez em Corumbá experimente o melhor, o Palace Hotel Nacional, o café da manhã é cheio das delícias.

Renda-se num safári num autêntico hotel Fazenda, recomendo o Baía Grande, com todo potencial de uma grande experiência mesclada a simplicidade mais pura, sem cara de resort, onde Alexandre, que lida com gado e com turismo, administra e faz de tudo para sua estadia ser das mais agradáveis, com direito a resgatar você no meio de um temporal, antes que eu pusesse os pés num barco para atravessar a lagoa cheia de piranhas e jacarés, e pudesse fazer uma daquelas célebres fotos que víamos da TV manchete daquelas tempestades fabulosas que provocam aqueles raios intermitentes, e você, todo ensopado, com a chuva a te cercar, sem acreditar que haja mais salvação, descobre que a família toda saiu da Fazenda ao seu socorro e de repente, do nada, aparece lá o carro para lhe lançar uma corda e te salvar... Mas te salvar do quê ?
Renda-se a mais uma aventura, pois este é o Brasil que você não está acostumado a ver. E ria. Ria muito e bem alto, pois de manhã as araras irão te acordar e elas é que estarão rindo de você, que virou bicho homem de cidade e acabou estranhando tudo... Uma escolha você terá de fazer daqui para frente, é voltar ao pantanal ou entrar num safári na África.

Luiz Zatar Tabajara

Vcs já receberam "Ecochatos" ?

O pior turista é o famoso ecochato. É aquele que é avído em proteger a natureza, nada pode fazer onde ele está. Se por acaso vc está andando na trilha e precisa quebrar uns galhos para passagem não pode, pois está destruindo a natureza, está caminhando e encontra um "boca de sapo" ele pede para tirar a cobra sem estressar o animal, na cavalgada não quer que aperte muito a chincha e tem dó de usar os pés para cutucar o cavalo dizendo que pode machucar. O pior de tudo é que muitas vezes exageram na medida.
Mas o que realmente podemos fazer?
Uma das melhores saídas é escutar, deixar o "ecochato" falar bastante. Uma outra solução é fazer com que ele faça o serviço, para sentir que na prática não é tão fácil quanto ele pensa que é. A solução mais difícil é mostrar para ele que no Pantanal certas atitudes que ele pensa em "agressão" contra a mãe natureza não passa de pequenos atos necessários para sua segurança. Imagina só tirar uma "boca de sapo" do caminho sem estressar o animal, missão impossível nos modos da região pantaneira. Tá certo que ninguém aqui quer destruir a natureza, mas pelo menos vamos ter uma medida equilibrada quanto ao modo de cobrança e de preservação.

Reportagem da onça II


Sem dúvida nenhuma a reportagem surpreendeu a todos, quando citou o nome da fazenda San Francisco e principalmente por ter citado duas ou três vezes a cidade de MIRANDA. É isso aí, vamos divulgar o nosso Pantanal Sul para o Brasil e para o MUNDO!!!
Nós merecemos muito mais!!

Saudações!

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