De volta a novela

Como disse Almir Sater "ver a novela Pantanal é a mesma coisa que escutar os Beatles". Depois de 18 anos ainda continua fazendo sucesso e não é atoa. O Pantanal é mágico e ao mesmo tempo misterioso, é muito mais do que a novela mostra, é algo que nos faz sentir a vida pulsando alí, na nossa frente. O Pantanal tem seu encanto, sua história, cultura e raízes. Tem o homem pantaneiro, figura ímpar dos brasileiros. Gastronomia e música. Tomara que com essa força da novela começa a atrair mais turistas para a região, para conhecer de perto essa beleza que é nossa, simplesmente do Brasil.


Araa sôô!!

Novidade no Pantanal do Miranda

Em breve o Pantanal do Miranda ganhará web site para divulgação e promoção daquele destino, o trade turístico do município junto com o COMTUR, a Secretaria Municipal de Turismo e o Sebrae/MS estarão construindo um portal na internet com objetivo de mostrar e comecializar para o público final o turismo Ecológico e Rural praticado naquela região do Pantanal Sul. Como todos sabem a internet é umas das principais ferramentas para divulgação e para muitos pousadeiros e donos de atrativos já representa mais que 60% no volume das vendas, como a meta é atingir o público alvo, esse portal será de grande validade para o trade que espera ancioso. Acho que será o primeiro portal de MS especializado em turismo de uma região, o Pantanal do Miranda.
Vamos aguardar!
Inté cunhado!

Fazendas pantaneiras lançam roteiro para Turismo Rural


Pesca de piranhas, carne de jacaré, lida com gado, safári fotográfico e educação rural são algumas das atividades e atrações

CAMPO GRANDE/MS - Com o objetivo de disponibilizar seus atrativos a um número maior de pessoas, aumentar a participação do turismo na renda gerada pela propriedade e oferecer uma programação mais diversificada ao turista brasileiro e estrangeiro, fazendas do Mato Grosso do Sul resolveram investir em roteiros conjugados. A iniciativa partiu dos proprietários das fazendas Baia Grande, Reino Selvagem e Cacimba de Pedra, todas localizadas no município de Miranda, cidade distante 200 km da capital, Campo Grande/MS.

Apesar da imensidão pantaneira, o primeiro roteiro envolvendo as três propriedades impressiona imediatamente pela fácil logística. As fazendas estão localizadas a menos de 50 km uma das outras envolvendo pequenos trechos de terra batida, mas com total sinalização. A partir de Campo Grande são 200 km asfaltados em rodovia federal (BR-262) em boas condições até o trevo da cidade de Miranda. A partir deste ponto são apenas mais 26 km até a Cacimba de Pedra e a Reino Selvagem (fazendas geminadas) ou 20 km até a Baia Grande.

O “Roteiro da Família” – assim batizado por envolver atividades acessíveis e seguras para homens, mulheres e crianças – tem sua programação distribuída em cinco dias e quatro noites. Seu receptivo acontece na manhã do primeiro dia no Aeroporto Internacional de Campo Grande. De lá segue-se para a Cacimba de Pedra com parada para refeição (livre). Na fazenda, no início da tarde, faz-se o check-in e a acomodação nos apartamentos.

Em seguida acontece a primeira atividade que é a visita ao Núcleo de Cultura Rural, espaço para o manejo de médios e grandes animais - de 2.500 m2 - inaugurado no final de 2007. É Utilizado de forma cultural e sócio-educativa (visitação de escolas, grupos carentes, grupos em restabelecimento de saúde, etc.) e para a demanda de turismo rural. Neste sentido, o grupo poderá acompanhar a sela de cavalos, ordenha tradicional, vacinação, marcação de animais, parto, inseminação artificial, castração de machos e fêmeas, trato especial com eqüinos e domas racionais. Finalizando o dia é servido um jantar pantaneiro no restaurante Cacimba.

No dia seguinte, logo após o café da manhã, os turistas irão conhecer e interagir com as atividades da Fazenda Reino Selvagem, que desenvolve o único programa de cultivo de jacarés-do-Pantanal precoces no Brasil. Lá, poderão posar para fotos ao lado de animais de seis a oito quilos (peso médio de abate do animal precoce). O projeto é econômico/científico e conta com um rebanho de 12 mil jacarés.

Em seguida é servido o almoço onde a grande atração é justamente a carne do jacaré-do-Pantanal precoce. As receitas são as mais diversas possíveis, passando por jacaré ao molho de tangerina, jacaré grelhado, moqueca de jacaré, sashimi de jacaré, patinhas de jacaré aperitivo, jacaré grelhado ao molho de abacaxi e o filé de jacaré grelhado na manteiga ao molho de laranja com pimenta biquinho e banana da terra.

A tarde é livre para o lazer na fazenda. Os turistas podem aproveitar o parque aquático, fazer uma cavalgada ou se esticar em redes para um bom descanso ao som da passarada pantaneira. À noite, a última atividade na Reino Selvagem acontece após o jantar. É A focagem de jacarés em lagoas e corixos. O espetáculo de milhares de olhos dos animais brilhando pela incidência das luzes de lanternas e faróis é inesquecível.

No início do terceiro dia, o grupo segue para a Fazenda Baia Grande onde é recebido para um almoço e logo em seguida parte para a primeira atividade: pescaria de piranhas e pequenos peixes. De volta, é servido o jantar. No dia seguinte os turistas seguem para um safári fotográfico. É possível clicar diversas espécies de aves, roedores, répteis e mamíferos da fauna pantaneira.

Depois do almoço chega a vez da cavalgada por toda a região da fazenda, acompanhado de instrutores e guias. Após o jantar a Baia Grande também oferece oportunidade para a focagem noturna de animais. No último dia é servido o café da manhã e em seguida é feito o retorno para o Aeroporto Internacional de Campo Grande.

As três fazendas alertam que as atividades podem ter algumas alterações em função de condições climáticas. Todo o roteiro inclui hospedagem com pensão completa.


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Serviço:
Fazendas Cacimba de Pedra e Reino Selvagem
Fones: (67) 9985-5599 – (67) 9982-4655 – (67) 9957-5814 - (67) 3341-7792 (assessoria de imprensa)
E-mail: falecom@cacimbadepedra.com.br

Fazenda Baia Grande
Fone: (67) 3382-4223 – (67) 9984-6658
E-mail: fazendabaiagrande@terra.com.br
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Ariosto Mesquita
DRT/MG 3474
(67) 3341-7792 e (67) 9906-1859
*
ariostomesquita@globo.com
Feiratur é o maior evento brasileiro do setor e será aberto ao público.
Inscrições são gratuitas.

CAMPO GRANDE/MS - O maior evento do turismo rural brasileiro acontece nos dias 01, 02 e 03 de agosto em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. As principais empresas e os maiores especialistas no assunto participarão da 5ª Feira Nacional do Turismo Rural (Feiratur 2008), que será realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Alguns eventos paralelos prometem movimentar a feira. É o caso do Encontro Nacional de Turismo Rural, com uma extensa programação técnica e a Rodada de Negócios, que reunirá empreendedores, operadores e fornecedores.

Durante todo o evento haverá também uma programação específica de shows com várias manifestações artísticas e rodadas gastronômicas com comidas típicas de diversas regiões do Brasil. Algumas das principais lideranças do turismo rural brasileiro também participarão, na capital sul-mato-grossense, da Reunião Nacional da Abraturr (Associação Brasileira de Turismo Rural), entidade promotora do evento, juntamente com o Instituto de Desenvolvimento do Turismo no Espaço Rural (Idestur).

A Feiratur 2008 abrirá espaço para quem pretende investir, comprar ou firmar parcerias em um dos setores econômicos que mais se desenvolve no Brasil. “Vários estados brasileiros estão despertando para o seu potencial de desenvolvimento turístico no espaço rural e a atividade está crescente”, comenta o presidente da Associação Brasileira de Turismo Rural do Mato Grosso do Sul (Abraturr/MS), Alexandre Costa Marques.

A feira será dividida em setores específicos de acordo com a área de atividade do expositor. O público poderá conferir a exposição de conteúdos sobre destinos turísticos, produtos artesanais, hotéis fazenda e pousadas rurais, agências e operadoras de turismo, empresas de equipamentos produtos e serviços para empreendimentos de turismo rural, empresas de produtos de recreação e entretenimento, empresas fornecedoras de material promocional além de prefeituras e secretarias de turismo de cidades-destino.

Durante os três dias do evento, os participantes contarão com atividades tanto no espaço de exposição quanto na área técnico-profissional. A programação final está em fase de fechamento com as confirmações de convidados, autoridades e palestrantes. A entrada será gratuita para a feira e palestras. As atividades serão abertas ao público em geral. As inscrições – que darão direito a certificado – são gratuitas e podem ser feitas pela Internet (www.feiratur.tur.br).

A Abraturr/MS realiza a Feiratur ao lado do Governo Federal e Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul. Conta ainda com o apoio da Associação Campo-Grandense de Turismo Rural (Actur), Campo Grande Pantanal Convention & Visitors Bureau e Sebrae. A organização está a cargo da Opec Eventos. Mais informações podem ser obtidas pelo fone 3341-6900 ou pelo e-mail: feiratur@opec-eventos.com.br.


Ariosto Mesquita

DRT/MG 3474
(67) 3341-7792 e (67) 9906-1859
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ariostomesquita@globo.com
Assessoria de Imprensa da Feiratur 2008

Relógio? Pra quê?

É engraçado, mas você já percebeu que o pantaneiro mal usa relógio?
Aqui seu moço, o tempo a gente vê pelos passáros, de manhazinha quando o sol vem nos dar bom dia uma passarada estonteante nos diz que tá na hora de acordar e quando fazem barulho de tardezinha estão dizendo que estão voltando pro ninho, é hora de parar, voltar pra casa e descançar.

Quer relógio mais perfeito que esse?

Eiiitâ, ainda bem que vivemos nesse paraíso, que, além de tantos progressos já ocorrido o simples do viver ainda se faz presente, acontece. Aqui, o pantaneiro madruga e vai dormir muito cedo. Assim é a vida no Pantanal Sul. Um outro detalhe, é que os pantaneiros são muito unidos, todos sabem da dificuldade de enfrentar a natureza em seu dia mais arredio.... as cheias!!

ÔÔÔ cunhado!!! Como dizem os peões para os mais amigos, é aqueles que no dia-dia estão alí para o que der e vier, enfrentando todas as diversidades que muitos de nós só viu em fotos ou novela, mas acontece o ano inteiro.

"O Pantanal é misterioso" já dizia o seu Celestino, pantaneiro de nascença e que Deus o tenha, quem o conheceu sabe muito bem do que estou falando.

No Pantanal companheiro, ao contrário do que muita gente pensa não é quieto, tem diferente som 24 h por dia. De manhã e de tarde são os pássaros e outros animais e a noite, os sapos, rãs, corujas e onças. Tanto é verdade que tem fazendeiros com dificuldade em encontrar empreiteiros para fazer cerca na fazenda, justamente por causa da rainha da mata, que aliás, na minha opinião não está mais em extinção, e quem está na lista é o HOMEM PANTANEIRO, muito mais que a arara azul e o tamanduá bandeira.

O homem pantaneiro cada vez mais é raro no Pantanal, digo isso porque sou de família pantaneira a mais de cem anos na região.....

Acredito piamente no turismo. Acho que a única saída para preservação e o resgate da cultura pantaneira é o turismo sustentável sendo ele eco ou turismo rural.

ÊÊÊ CUNHADO TÁ NA HORA DO TERERÉ!

Miranda, o espetáculo do Pantanal Sul

Quem disse que não temos umas das melhores infra-estrutura da região pantaneira, é porque não conhece a nossa região. Falo com propriedade de quem já andou e continua andando por esse Pantanal e principalmente escutando os turistas que frequentam a nossa região. Com toda certeza temos o melhor produto do Pantanal Sul. Posso citar alguns exemplos, aqui tem o melhor safári fotográfico do Brasil, onde a chance de encontrar com a rainha da mata é real, temos o único Eco-Resort pantaneiro, temos o maior criatório particular de jacaré do Pantanal, modelo sustentável e com a preocupação da preservação do meio ambiente, na região do Pantanal do Miranda fica localizada a sede de vários projetos de proteção a vida selvagem como, Projeto Arara Azul, Projeto Papagaio Verdadeiro, Projeto Ariranha, Projeto Gadonça e Pró-carnivoros.
Oferecemos várias opções em pousadas rurais, atrativos naturais invejados e principalmente com fácil acesso o ano inteiro inclusive com carro baixo. Talvez esteja aí a diferença, é a região do Pantanal Sul que está mais próxima de Bonito, assim o turista pode conhecer e desfrutar de dois ecosistemas diferentes e muito próximo um do outro. É onde o trade turístico é mais unido e tem força, onde todos lutam para o desenvolvimento do município e consequentemente para a proteção do Pantanal Sul. Com todas essas e mais algumas outras que não citei posso sem dúvida nenhuma afirmar que o Pantanal do Miranda é o mais apropriado e qualificado para atender a demanda turística, seja ela de brasileiros ou de qualquer lugar do mundo.

Vamos andando que atrás vem boooiiiiii!!!

Carrapatos e Onças - Por Cláudia Gaigher

Imagine só mostrar os diferentes pantanais. Isso mesmo. Quem vê as belas imagens da região pensa que é tudo igual: abundância de bichos, lagoas, rios e paisagens de cartão-postal. Mas, na prática, são diferentes regiões dentro de um mesmo Pantanal. Para quem vive lá, o Pantanal é muito mais que isso: é uma paixão arrebatadora daquelas que tiram o fôlego e plantam milhares de perguntas em nossas mentes. O Pantanal foi mar? Como essa região se formou? Como viver num lugar que passa meses alagado, não tem estradas para todo lado nem farmácia na esquina? Nos aventuramos no desafio de encontrar respostas.
Eu, o repórter cinematográfico Ronaldo Balla, o técnico José Reinaldo e o produtor Sérgio Carvalho saímos de carro de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Traçamos um roteiro e começamos pelo lado triste: carvoarias. Fornos queimam dia e noite e fornecem combustível natural para as siderúrgicas do Sudeste e Centro Oeste. Uma cena de dar dó. Não combina, é uma contradição triste, que mostra a realidade de um lugar que agoniza silenciosamente. E fomos nós, atrás de histórias. A do peão que virou carvoeiro foi uma descoberta do acaso. Eu estava sentada num tronco no meio da carvoaria batendo papo com o funcionário, quando ele me contou que era da região e que ficava muito triste por estar ajudando a destruí-la. Uma história de vida comovente. Vânio Ramão Guedes, ou seu Nico, o peão carvoeiro.
Tristezas à parte, fomos atrás das salinas! Por causa delas, as tais lagoas de água salgada, surgiu a lenda de que o Pantanal foi mar: o Mar de Xaraés. Tudo invenção de conquistadores em séculos passados. O lugar nunca foi mar. No máximo, um deserto. E para chegar à região, são 130 quilômetros de estrada de terra Pantanal adentro.Velocidade: 40 quilômetros por hora, quando estamos correndo! E dá-lhe ponte. Contei 13. E são aquelas pinguelinhas de madeira, que você reza para não desabar. E as porteiras? Só nessa viagem até a fazenda onde íamos filmar as salinas foram 37! Detalhe: elegemos o produtor para ser o "menino da porteira". Coitado! Abriu todas na ida e na volta. E como no Pantanal não há placa de sinalização na estrada, o jeito é se guiar pelas fazendas. Eu, Reinaldo e Balla, que já percorremos a região há dez anos, conhecemos bem os caminhos. Mas como Pantanal é sempre uma surpresa, eis que estávamos quase na fazenda quando a "navegadora" aqui falou: “Vira ali naquela porteira que vamos entrar na terra das salinas”. Entramos e... nos perdemos. Quase uma hora depois, voltamos à mesma porteira. Andamos em círculo. Quando estávamos ficando preocupados, olhamos para o chão e tinha lá, caída na areia, uma pequena placa: Fazenda Barranco Alto. Era só entrar e percorrer uns míseros quilômetros para chegar à sede. Demos boas gargalhadas. O produtor desceu do carro e fez pose com a plaquinha para não nos perdermos de novo.
Mas tudo bem. Se perder às vezes é bom para entender a imensidão pantaneira. Ficamos três dias no local. Um sol lindo, uma luz maravilhosa, uma paisagem fantástica e um defeito: carrapatos! Me embrenhei no mato e, por conta disso, peguei todos os carrapatos que estavam por perto. Contei 53 e desisti de tentar fazer o ranking. Passei remédio e pedi a Deus para eles largarem meu corpo. Coça demais! Um horror.
Da região do Rio Negro, fomos para o Rio Miranda. Águas que já foram consideradas as mais fartas em peixes e onde agora não é nada fácil fisgar um peixão como troféu. Entramos no rio às 7h e saímos à meia-noite. Um frio danado.
Nessas viagens, restaurante é coisa que não existe. Tínhamos ou que comer nas fazendas que recebem turistas ou levar lanche. Nos entupimos de pão com queijo. E os famosos "rói-rói", apelido carinhoso que demos aos biscoitinhos de sal estilo "tranqueira", que fazem qualquer nutricionista torcer o nariz.
Uma coisa que ninguém imagina: em junho faz frio no Pantanal. Durante os 18 dias de gravações, enfrentamos um frio de rachar. Pior: em alguns lugares onde dormimos não tinha energia, e o banho era gelado mesmo.
Quando estávamos indo ao Nabileque, uma região isoladíssima, levamos quatro horas e meia para percorrer 83 quilômetros. A chuva transformou a estrada em um atoleiro esburacado. O carro "pulava" tanto que tínhamos que fazer paradas rápidas para esticar as pernas e tentar colocar os ossos no lugar. No fim do dia, ainda tivemos de deixar o carro na margem do Rio Nabileque, pegar o barco à noite e nos embrenhar pelos aguapés até chegar à fazenda onde gravaríamos a onça e o peão fazendeiro. Deu um medo danado, porque barco não tinha farol. Eu rezava quietinha para chegar logo. E por falar em rezar, estou devendo a Nossa Senhora umas três promessas e uns cinco anos de Ave-Maria. Eu explico: fomos gravar a onça-pintada no lugar onde a "bicha" fica ilhada e ataca o gado. Até aí, tudo bem. Fomos a cavalo (mais carrapato!!!) e depois entramos a pé pela mata. Meu coração quase explodiu no peito. Eu ia atrás da dona Eronildes, que mora na fazenda e não tem medo de onça. A matilha disparou pelo mato. Um cheiro de onça me arrepiava os cabelos (onça tem um cheiro característico: meio adocicado, meio de carne) A equipe ia atrás dos cães e nada da onça. Mas eu sentia que ela estava ali, nos olhando. O risco de algo dar errado era tão iminente que chegou uma hora em que fiquei com muuuuuuito medo e empaquei. Abri os braços no meio da mata e gritei: “PÁRA TUDO!!! ESSE NEGÓCIO TÁ PERIGOSO, E ACHO QUE TEMOS DE VOLTAR!!!". Só que não dava para falar para a onça que a gente tinha desistido dela. Mas a equipe entendeu, e finalmente saímos do mato.
Para nós, essa aventura foi um grande prazer. Espero que vocês também tenham se divertido e viajado com a gente por esse pedaço de Brasil.


Um abraço e até a próxima,
Cláudia Gaigher Repórter

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